terça-feira, 20 de abril de 2010
O PARAÍSO. Rawa.
Imaginem um daqueles postais de verão, num país longínquo, com palmeiras e água cristalina que de tão perfeito que parece é quase garantido que levou um retoque em photoshop...
Estivemos num lugar desses...e de photoshop não levou nada...
Na Malásia há várias ilhas que pela proximidade de Singapura e pela sua beleza e por ainda quase preservarem a sua essência sem grande alteração pelo ser humano, valem a pena serem visitadas.
A convite do casal que vive connosco, juntámo-nos 8 pessoas de 5 nacionalidades e planeámos um fim-de-semana, literalmente, paradisíaco.
Para se chegar à ilha de Rawa, é preciso apanhar um bus (no nosso caso um táxi, compensa se for um grupo grande, ainda por cima se a ideia é a festejar durante a viagem!) e depois um barco no porto de Mercing para chegar à ilha.
A viagem foi bastante animada, porque tínhamos uma aparelhagem por nossa conta, levámos um banquete e fomos todos animados e na conversa até ao porto de Mercing.
A viagem de barco não demora mais de 30 min e é tão gostoso levar com salpicos de água na cara...é o primeiro sinal que estamos de novo em contacto com a natureza, longe da cidade...
Quando se chega à ilha de Rawa, há algo que salta logo à vista. A ilha tem dois lugares para ficar, um hotel (giríssimo mas onde cada noite custa por volta de 200 euros) e uma guesthouse (umas cabanotas muito simples que à primeira vista são arrasadas pela imponência do hotel).
Obviamente, ficámos na Guesthouse e sem dúvida esta é a melhor escolha que se pode fazer. Além de cada noite não nos custar mais de 10 euros, o ambiente na guesthouse é super tranquilo, a equipa é muito animada e simpática, a comida deliciosa, as cabanas limpas e acolhedoras, e quando o importante é estar na praia ou no mar, qual a relevância de estar num palácio?!
A ilha, como verão nas fotos é basicamente palmeiras, água cristalina, corais e peixinhos coloridos, areia branca e fininha, umas cabanas de madeira com redes e um cenário de selva densa e alegremente verde.
O que se faz num lugar destes?
Além de umas boas braçadas e uma soneca aconchegada pelo sol, é essencial levar um bom livro, umas cartas e bons amigos porque o tempo realmente dura! Cada hora sabe a 60 minutos completos, daí que muitos dizem que um fds numa destas ilhas revigora como uma semana de férias noutro lado qualquer!
Adorámos e com certeza iremos lá voltar...esperamos que alguns de vós nos venham visitar e tenhamos a oportunidade de vos mostrar este cantinho do céu!
Batam - Um lugar a não voltar!
Ásia tem lugares paradisíacos e mágicos mas nem tudo é perfeito e a Ilha de Batam,na província das ilhas de Riau, na Indonésia é um excelente exemplo.
Não havendo grandes celebrações da Páscoa em Singapura e tendo um feriado, decidimos viajar mas para algum lugar perto e barato.
Batam pareceu-nos ideal, a 45min de barco de Singapura, com praias e com uma nova cultura para explorar e com um nível de vida mais baixo que Singapura.
Mas viemos a constatar que afinal não era bem assim...
Efectivamente demorámos 45min a chegar a Batam, mas a partir daí, qualquer lugar onde quiséssemos ir tínhamos que pegar um táxi que nos custava 3 euros por um percurso de menos de 5 minutos!
Autocarros quase não existem, não têm horários definidos e não havia ninguém que nos conseguisse explicar ou sequer entender como sendo "brancos" preferíamos optar pelo transporte público a um táxi.
Batam ao estar tão perto de Singapura, é realmente uma opção de férias para os Singaporenses e por isso criou as infra-estruturas necessárias ás necessidades desta população:
Resorts com piscinas (os singaporenses preferem piscinas à praia)
Spas
Shopping malls
E Batam resume-se a isto.
Como o nosso intuito era explorar a ilha e não enfiarmo-nos num qualquer resort que nos desse a impressão que poderíamos estar em qualquer parte do mundo, optámos por um hotel mais simples perto da cidade.
Contudo, o hotel não era tão perto da cidade e quando tentámos explorar a mesma, deparámo-nos com um lugar confuso, sujo, sem cultura ( ao tentar agradar aos Singaporenses parece que perdem a sua identidade própria) e onde nos cansámos de estar, pela constante abordagem dos locais a tentar "oferecer-nos" uma boleia na sua moto/carro/carrinha.
Já estivemos em vários países onde abordar os turistas de uma forma cansativa é cultural, mas ao menos sugerem-nos lugares para comer, artesanato, etc. Em Batam, o único propósito era darem-nos uma boleia...imaginem o que é irem ao lado de uma estrada e estarem constantemente a ouvirem buzinas dos condutores que passam a achar que lhes vai sair a sorte grande e estávamos ali mesmo à espera deles para nos darem uma boleia! sobretudo quando é uma moto...
Tornou-se irritantemente aborrecido e estávamos quase crentes que tínhamos na testa escrito "I will give you money if you give me a lift".
Acabámos por nos aperceber que as praias não são limpas e por isso não são aconselhadas para banhos, os preços reflectiam a presença singaporense chegando em alguns casos até a serem mais elevados que na própria Singa e para visitarmos o que quer que fosse (se bem que quase não há nada a visitar, senão um templo chinês e um Buda que nem os próprios funcionários dos hotéis sabem explicar como lá chegar) teríamos de pagar em média 5 euros para cada lado!
Pagámos o visto que nos custou 25 euros cada (e parece que a Indonésia está a implementar estratégias para aumentar o turismo...nota-se!) e regressámos insatisfeitos mas soube tão bem voltar!
Indonésia? Nunca lá estivemos. É a sensação que temos.
Mas boas noticias para vós...um lugar a menos na lista dos destinos a visitar nesta vida ;)
Não havendo grandes celebrações da Páscoa em Singapura e tendo um feriado, decidimos viajar mas para algum lugar perto e barato.
Batam pareceu-nos ideal, a 45min de barco de Singapura, com praias e com uma nova cultura para explorar e com um nível de vida mais baixo que Singapura.
Mas viemos a constatar que afinal não era bem assim...
Efectivamente demorámos 45min a chegar a Batam, mas a partir daí, qualquer lugar onde quiséssemos ir tínhamos que pegar um táxi que nos custava 3 euros por um percurso de menos de 5 minutos!
Autocarros quase não existem, não têm horários definidos e não havia ninguém que nos conseguisse explicar ou sequer entender como sendo "brancos" preferíamos optar pelo transporte público a um táxi.
Batam ao estar tão perto de Singapura, é realmente uma opção de férias para os Singaporenses e por isso criou as infra-estruturas necessárias ás necessidades desta população:
Resorts com piscinas (os singaporenses preferem piscinas à praia)
Spas
Shopping malls
E Batam resume-se a isto.
Como o nosso intuito era explorar a ilha e não enfiarmo-nos num qualquer resort que nos desse a impressão que poderíamos estar em qualquer parte do mundo, optámos por um hotel mais simples perto da cidade.
Contudo, o hotel não era tão perto da cidade e quando tentámos explorar a mesma, deparámo-nos com um lugar confuso, sujo, sem cultura ( ao tentar agradar aos Singaporenses parece que perdem a sua identidade própria) e onde nos cansámos de estar, pela constante abordagem dos locais a tentar "oferecer-nos" uma boleia na sua moto/carro/carrinha.
Já estivemos em vários países onde abordar os turistas de uma forma cansativa é cultural, mas ao menos sugerem-nos lugares para comer, artesanato, etc. Em Batam, o único propósito era darem-nos uma boleia...imaginem o que é irem ao lado de uma estrada e estarem constantemente a ouvirem buzinas dos condutores que passam a achar que lhes vai sair a sorte grande e estávamos ali mesmo à espera deles para nos darem uma boleia! sobretudo quando é uma moto...
Tornou-se irritantemente aborrecido e estávamos quase crentes que tínhamos na testa escrito "I will give you money if you give me a lift".
Acabámos por nos aperceber que as praias não são limpas e por isso não são aconselhadas para banhos, os preços reflectiam a presença singaporense chegando em alguns casos até a serem mais elevados que na própria Singa e para visitarmos o que quer que fosse (se bem que quase não há nada a visitar, senão um templo chinês e um Buda que nem os próprios funcionários dos hotéis sabem explicar como lá chegar) teríamos de pagar em média 5 euros para cada lado!
Pagámos o visto que nos custou 25 euros cada (e parece que a Indonésia está a implementar estratégias para aumentar o turismo...nota-se!) e regressámos insatisfeitos mas soube tão bem voltar!
Indonésia? Nunca lá estivemos. É a sensação que temos.
Mas boas noticias para vós...um lugar a menos na lista dos destinos a visitar nesta vida ;)
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